domingo, 8 de maio de 2011

A importância das raízes

Nos primeiros capítulos do meu livro "É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade", ressaltamos a importância de reconhecer e ter orgulho das nossas raízes. Algumas pessoas tiveram a graça de nascer em uma boa família, cresceram em um ambiente de amor, paz e compreensão, vivendo com pais e irmãos que apoiam seus projetos para o sucesso.
Outras pessoas não tiveram essa sorte. Muitos nem sequer conheceram seus pais.
Será que essas pessoas estão destinadas ao fracasso? Ou existe algo mais, que pode fazer com que superemos problemas de família e nos mantenhamos fortes e motivados ao longo do nosso desenvolvimento?
No capítulo 2 do livro, eu discuto esses casos.
E você? O que você pensa sobre isso? A influência da família é importante? Como uma pessoa que não teve uma família estruturada pode "virar a mesa" na história da família e tornar-se um exemplo para as futuras gerações?

2 comentários:

  1. A orientação é de suma importância para a formação do caráter de um jovem, sendo de pessoas mais próximas e principalmente dos familiares. O que é perceptível hoje dentro de uma estrutura familiar é que está em declínio, atingindo tanto as famílias de classe baixa quanto as de classe alta. Percebe-se que o dialogo encontra-se escasso no convívio diário das famílias. Muitos jovens não têm orientação devida para a vida como um todo, assim tomando decisões e conseqüentemente caminhos que divergem de quem teve uma boa orientação ou oportunidades. A educação de qualidade seria um passo gigantesco para reverter esse quadro, apesar de muitos jovens viverem em um meio adverso conturbado. As políticas públicas têm uma obrigação social principalmente no ensino básico, que é aonde as crianças vão começando a ter discernimento sobre as coisas, de criar um planejamento, onde trabalhe não só com alunos, mas com os familiares tornar uma comunidade que participe de todo o processo em que seus filhos, futura geração, possam ter uma formação adequada na vida social e profissional. Existem projetos e grupos de pesquisas aqui na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), na qual também estou inserido que mostra ser viável este tipo de prática em busca de conhecimento que é a chave para muitas portas e também o crescimento ético e moral.

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  2. Caro Raffael,
    Concordo com você a respeito da importância da educação básica, com a participação da família, se possível, no desenvolvimento do indivíduo em todas as suas formas de interação com o mundo que o cerca. O problema, porém, envolve diversas variáveis que se espalham ao longo do tempo na vida do jovem. Acompanhando a evolução de alguns jovens da Fundação Casa, observei que o retorno para o ambiente "carregado", cheio de ofertas de "vida fácil e curta" acaba influenciando bastante e dificultando a manutenção dos valores (que muitas vezes ele sabe que são os mais corretos) no seu comportamento. O trabalho de recuperação e formação de uma atitude positiva e ética exige algum tipo de reestruturação mais completa desse estágio de recuperação (nesses casos). De qualquer forma, a escolha pelo caminho é sempre da pessoa, em última instância. A questão seria: o que nós podemos fazer para ajudar?

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